Carta aberta

Queria apenas lhe informar que fui colocada entre a cruz e a espada,quando num esplendor melancólico deu-se o décimo quinto dia do mês,queria lhe confirmar que cada dia de verão e invernoforam os mais dolorosos,impressionantes e dotados de uma ilusão que exctasiava meu coração e alma,como uma mãe que aquece seu filho quando ele tem medo.E ao badalar o décimo quinto dia celebro minha vida e morte,encontrando a ressurreição para seguir meu caminho,aquele que ainda acho que tenho o poder de decisão como tantos outros.