Sunday, March 18, 2007

Linger-The Cranberries


Composição: Dolores O'Riordan, Noel Hogan


If you, if you could return

Don't let it burn, don't let it fade

I'm sure I won't be rude

But it's just your attitude

It's tearing me apart

It's ruining everything


I swore, I swore I would be true

And honey so did you

So why were you holding her hand

Is that the way we stand

Were you lying all the time

Was it just a game to you


But I'm in so deep

You know I'm such a fool for you

You've got me wrapped around your finger

Do you have to let it linger

Do you have to, do you have to

Do you have to let it linger


Oh, I thought the world of you

I thought nothing could go wrong

But I was wrong, I was wrong


If you, if you could get by

Trying not to lie

Things wouldn't be so confused

And I wouldn't feel so used

But you always really knew

I just wanna be with you


And I'm in so deep

You know I'm such a fool for you

You've got me wrapped around your finger

Do you have to let it linger

Do you have to, do you have to

Do you have to let it linger


And I'm in so deep

You know I'm such a fool for you

You've got me wrapped around your finger

Do you have to let it linger

Do you have to, do you have to

Do you have to let it linger
You know I'm such a fool for you

You've got me wrapped around your finger

Do you have to let it linger

Do you have to, do you have to

Do you have to let it linger

O enterro dos ipês


No breu de uma floresta,


algo foi celebrado


da forma menos modesta,


os ipês foram enterrados.


Quem tivera tal coração desumano?


para isto fazer com tais vidas?


E conseguir da forma mais profana,


ter tamanho objetivo tirano


deixar tantas vidas adormecidas.


Hoje a terra maltratada,


animais e plantas choram


a fria noite calada,


aos atos que revigoram.

Tuesday, March 06, 2007

Beijo da Morte


Algo com gosto metálico,

Os meus lábios tomou,

Eu fitava o olhar frio e perverso,

Nefasto e sádico

Figura maldita que corpo e alma levou,

Na neblina de cada verso.

Nas entranhas de minha mente...


O que estou fazendo?

O que estou pensando?

A resposta permanece

Não sei,não sei

Tento ter uma idéia

E não consigo

nada vem a minha mente

Nem pensamentos

Nem lembranças

Nada,nada

Minha insistência

Tira minha concentração

Conseguindo quebrar

O próprio silêncio.

O homem atormentado


Era ele um homem atormentado,um de tantos outros que haviam na cidade de São Paulo.Ele estava com problemas,problemas estes que afetavam a tantos outros.Tinha perdido o chão,havia deixado sua mulher e filhos em busca de algo que desabou antes mesmo de se iniciar.

Saíra do campo como muitos em busca de um sonho que ultrapassasse as telas de cinema,que o afastasse da dura realidade,a realidade da seca,a realidade da morte.Era ele um homem atormentado que estva desistindo de viver,e olhando para o horizonte,rezando para que sua vida não se tornasse uma tragédia Shakesperiana e sua tormenta não virasse um pleonasmo estilístico em seu viver,somente queria permanecer ao lado de seus entes queridos.

Thursday, March 01, 2007

Visão


Posso ver da minha sacada o sol refletir entre as sombras dos galhos de árvores, em um cenário cuja a principal atração é muitas vezes prédios e algumas grandes construções da humanidade, que embora signifiquem muito para uns, para mim não significa tanto assim. Mas o que importa, se eu estava ali contemplando aquela visão, e estava sentindo aquele ar de fim de tarde tocando meu rosto e acariciando meus cabelos. A verdade era que a cidade grande apesar da correria, e das economia de :”bom dia” e “Como está?” tinha lá suas belezas ocultas, suas vozes não ouvidas, e seus sonhos não realizados, e eu observava tudo aquilo naquele instante. Conforme as horas passavam entre pôr-do-sol e anoiteceres aprendia com minha própria solidão, que as vezes era só uma questão de ver o outro lado da moeda, entender a tristeza para receber a alegria, compreender a morte para poder Viver, mas digo viver intensamente como se cada segundo, cada grão de areia tocados pelos seus pés, cada piscar de olhos, cada sorriso, como se cada etapa da sua vida tivesse sido a recompensa de uma prova pelo qual o desafio era mostrar porque não só existir.